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A Morte Mitologia Completa



Descubra o simbolismo da Morte no Tarot, das transições egípcias às transformações astecas. Fim, renovação e metamorfose.

As cartas de tarot são repletas de simbolismos que transcendem culturas e eras. Elas carregam significados profundos e misteriosos que vão além das imagens superficiais. Neste artigo, exploraremos o simbolismo mitológico presente na carta da Morte, destacando elementos de várias mitologias e religiões, dispostos em ordem cronológica.


A Morte no Tarot

A Morte é a carta número treze do tarot, representando transformação, transição, finalizações e novos começos. Tradicionalmente, a carta mostra uma figura esquelética montada em um cavalo, segurando uma bandeira negra, simbolizando a inevitabilidade da mudança e o ciclo contínuo de vida, morte e renascimento.


Mitologia Mesopotâmica (c. 3000 a.C. - 500 a.C.)

Na antiga Mesopotâmia, a deusa Ereshkigal é a governante do submundo e representa a morte e a transformação. Ereshkigal supervisiona os espíritos dos mortos e é uma figura central nos mitos de descida ao submundo, simbolizando a transição entre a vida e a morte. A carta da Morte, com seu tema de transformação e novos começos, pode ser associada a Ereshkigal, que simboliza a inevitabilidade da mudança e a regeneração.


Mitologia Egípcia (c. 2700 a.C. - 30 a.C.)

Na mitologia egípcia, Anúbis é o deus dos mortos e da mumificação. Ele guia as almas através do submundo e preside o julgamento dos mortos, simbolizando a transição entre a vida e a morte. A carta da Morte, com seu tema de transformação e renascimento, ressoa com Anúbis, que representa a passagem e a transformação através da morte.


Mitologia Hindu (c. 1500 a.C. - presente)

Na tradição hindu, Kali é a deusa da destruição e da renovação. Ela é frequentemente retratada com uma aparência feroz, simbolizando a destruição do ego e a transformação necessária para o renascimento. A Morte, com seu foco em transformação e novos começos, pode ser vista como uma homenagem a Kali, que simboliza a destruição necessária para a criação e a renovação.


Mitologia Chinesa (c. 1600 a.C. - presente)

Na mitologia chinesa, Meng Po é a deusa do esquecimento que reside no submundo. Ela dá aos espíritos dos mortos uma sopa que faz com que esqueçam suas vidas passadas, permitindo que renasçam sem as cargas do passado. A imagem da Morte, com seu tema de transformação e renascimento, pode ser associada a Meng Po, que simboliza a renovação e a preparação para novos começos.


Mitologia Grega (c. 1200 a.C. - 146 a.C.)

Na mitologia grega, Hades é o deus do submundo e da morte. Ele governa o reino dos mortos e é responsável pela transição das almas da vida para a morte. A carta da Morte, com seu tema de transformação e renascimento, ressoa com Hades, que simboliza a passagem e a transformação através da morte.


Mitologia Celta (c. 800 a.C. - 400 d.C.)

Na mitologia celta, a deusa Morrigan é associada à guerra, à morte e à transformação. Ela é frequentemente retratada como uma figura que preside sobre a batalha e a morte, simbolizando a transição e a renovação. A imagem da Morte, com seu foco em transformação e novos começos, pode ser comparada à energia de Morrigan, que simboliza a inevitabilidade da mudança e a regeneração através da morte.


Mitologia Romana (c. 753 a.C. - 476 d.C.)

Na mitologia romana, Dis Pater é o deus do submundo e da riqueza. Ele governa os mortos e simboliza a transição entre a vida e a morte. A carta da Morte, com seu tema de transformação e renascimento, ressoa com Dis Pater, que representa a passagem e a transformação através da morte.


Mitologia Nórdica (c. 800 d.C. - 1300 d.C.)

Na mitologia nórdica, Hel é a deusa do submundo e governa o reino dos mortos. Ela é uma figura que simboliza a morte e a transformação, presidiendo sobre a passagem das almas para o outro mundo. A imagem da Morte, com seu tema de transformação e novos começos, pode ser vista como uma representação das qualidades de Hel, que simboliza a inevitabilidade da mudança e a regeneração através da morte.


Mitologia Japonesa (c. 500 d.C. - presente)

Na mitologia japonesa, Izanami é uma deusa que, após sua morte, se torna uma divindade do submundo. Ela simboliza a transição e a transformação através da morte, sendo uma figura que preside sobre a regeneração e o renascimento. A imagem da Morte, com seu tema de transformação e novos começos, ressoa com Izanami, que simboliza a passagem e a transformação através da morte.


Mitologia Asteca (c. 1300 d.C. - 1521 d.C.)

Na mitologia asteca, Mictecacihuatl é a deusa da morte e governa o Mictlan, o submundo asteca. Ela é uma figura que simboliza a morte e a regeneração, presidindo sobre a transição das almas para o outro mundo. A carta da Morte, com seu tema de transformação e renascimento, ressoa com Mictecacihuatl, que representa a passagem e a transformação através da morte.


Tradição Católica (c. 30 d.C. - presente)

No catolicismo, São Miguel Arcanjo é frequentemente associado à morte e à proteção das almas. Ele é o líder dos exércitos celestiais e guia as almas dos mortos, simbolizando a transição e a proteção espiritual. A imagem da Morte, com seu tema de transformação e renascimento, pode ser associada a São Miguel, que simboliza a passagem e a transformação através da morte.


Mitologia Afro-brasileira (c. 1500 d.C. - presente)

Na mitologia afro-brasileira, Omolu (ou Obaluaiê) é o orixá da doença e da cura, associado à morte e à regeneração. Ele é uma figura de grande poder que preside sobre a transição e a transformação, simbolizando a renovação através da morte. A Morte, com seu foco em transformação e novos começos, ressoa com a energia de Omolu, que simboliza a passagem e a regeneração através da morte.


Conclusão


A Morte é uma carta rica em simbolismo mitológico, oferecendo uma perspectiva profunda sobre transformação, transição, finalizações e novos começos. Através das lentes das mitologias mesopotâmica, egípcia, hindu, chinesa, grega, celta, romana, nórdica, japonesa, asteca, afro-brasileira e da tradição católica, podemos ver como este arcano maior se conecta a temas universais de morte e renascimento. Ao compreender esses símbolos, ganhamos uma visão mais rica e matizada das mensagens que o tarot tem a oferecer.

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