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A Imperatriz Mitologia Completa



Conheça o simbolismo da Imperatriz no Tarot, das rainhas egípcias às deusas hindus. Fertilidade, abundância e poder feminino.

As cartas de tarot são repletas de simbolismos que transcendem culturas e eras. Elas carregam significados profundos e misteriosos que vão além das imagens superficiais. Neste artigo, exploraremos o simbolismo mitológico presente na carta da Imperatriz, destacando elementos de várias mitologias e religiões, dispostos em ordem cronológica.


A Imperatriz no Tarot

A Imperatriz é a carta número três do tarot, representando fertilidade, abundância, criatividade e o poder da natureza. Tradicionalmente, a carta mostra uma figura feminina sentada em um trono, cercada por símbolos de fertilidade e crescimento, como trigo, árvores e água corrente, simbolizando a prosperidade, a nutrição e a capacidade de criar e sustentar a vida.


Mitologia Mesopotâmica (c. 3000 a.C. - 500 a.C.)

Na antiga Mesopotâmia, a deusa Ninhursag (também conhecida como Ki ou Nintu) é uma figura associada à terra, à fertilidade e à criação. Ela é uma deusa mãe que preside sobre a vegetação e a fertilidade do solo. A Imperatriz, com seu foco em fertilidade e abundância, pode ser associada a Ninhursag, que simboliza a nutrição, a criação e a capacidade de sustentar a vida.


Mitologia Egípcia (c. 2700 a.C. - 30 a.C.)

Na mitologia egípcia, Hathor é a deusa do amor, da beleza, da maternidade e da fertilidade. Ela é frequentemente representada com chifres de vaca e um disco solar entre eles, simbolizando a fertilidade e o poder nutridor do sol. A carta da Imperatriz, com seu tema de abundância e nutrição, ressoa com Hathor, que representa a fertilidade, a criatividade e a capacidade de sustentar a vida.


Mitologia Hindu (c. 1500 a.C. - presente)

Na tradição hindu, Lakshmi é a deusa da prosperidade, da riqueza e da fertilidade. Ela é frequentemente retratada sentada em um lótus, cercada por elefantes e flores, simbolizando a abundância e a prosperidade. A Imperatriz, com seu foco em fertilidade e abundância, pode ser vista como uma homenagem a Lakshmi, que simboliza a prosperidade, a beleza e a capacidade de criar e sustentar a vida.


Mitologia Chinesa (c. 1600 a.C. - presente)

Na mitologia chinesa, a deusa Xi Wangmu, a Rainha Mãe do Oeste, é uma figura de grande poder e fertilidade. Ela é associada à imortalidade, à prosperidade e ao poder sobre a natureza. A imagem da Imperatriz, com seu tema de abundância e nutrição, pode ser associada a Xi Wangmu, refletindo a fertilidade e a capacidade de sustentar a vida.


Mitologia Grega (c. 1200 a.C. - 146 a.C.)

Na mitologia grega, Deméter é a deusa da agricultura, da colheita e da fertilidade. Ela é a mãe de Perséfone e é conhecida por sua capacidade de nutrir e sustentar a vida na Terra. A carta da Imperatriz, com seu tema de fertilidade e abundância, ressoa com Deméter, que simboliza a nutrição, a criação e a capacidade de sustentar a vida através da agricultura e da colheita.


Mitologia Celta (c. 800 a.C. - 400 d.C.)

Na mitologia celta, a deusa Danu é uma figura associada à fertilidade, à abundância e à criação. Ela é frequentemente vista como a deusa mãe dos Tuatha Dé Danann e é associada à terra e à prosperidade. A Imperatriz, com seu foco em fertilidade e nutrição, pode ser comparada à energia de Danu, que simboliza a criação, a nutrição e a capacidade de sustentar a vida.


Mitologia Romana (c. 753 a.C. - 476 d.C.)

Na mitologia romana, Ceres é a deusa da agricultura, da fertilidade e da colheita. Ela é a contraparte romana de Deméter e é conhecida por sua capacidade de nutrir e sustentar a vida através da agricultura. A carta da Imperatriz, com seu tema de fertilidade e abundância, ressoa com Ceres, que simboliza a nutrição, a criação e a capacidade de sustentar a vida.


Mitologia Nórdica (c. 800 d.C. - 1300 d.C.)

Na mitologia nórdica, a deusa Freyja é associada ao amor, à fertilidade e à prosperidade. Ela é uma figura de grande poder e beleza, conhecida por sua capacidade de nutrir e sustentar a vida. A imagem da Imperatriz, com seu tema de fertilidade e nutrição, pode ser vista como uma representação das qualidades de Freyja, que simboliza a fertilidade, a prosperidade e a capacidade de sustentar a vida.


Mitologia Japonesa (c. 500 d.C. - presente)

Na mitologia japonesa, Kannon (ou Guanyin) é a bodhisattva da compaixão e é frequentemente associada à fertilidade e à proteção das mães e crianças. Ela é conhecida por sua capacidade de ouvir as preces e oferecer proteção e nutrição. A imagem da Imperatriz, com seu tema de fertilidade e nutrição, ressoa com Kannon, que simboliza a compaixão, a proteção e a capacidade de sustentar a vida.


Mitologia Asteca (c. 1300 d.C. - 1521 d.C.)

Na mitologia asteca, a deusa Tonantzin (ou Coatlicue) é associada à fertilidade, à terra e à criação. Ela é a mãe dos deuses e representa a força da criação e da nutrição. A Imperatriz, com seu foco em fertilidade e abundância, ressoa com a energia de Tonantzin, que simboliza a criação, a nutrição e a capacidade de sustentar a vida.


Tradição Católica (c. 30 d.C. - presente)

No catolicismo, a figura da Virgem Maria pode ser associada à Imperatriz. Maria é reverenciada por sua pureza, compaixão e capacidade de nutrir e sustentar a vida. Ela simboliza a maternidade, a proteção e a capacidade de criar e sustentar a vida. A imagem da Imperatriz, com seu tema de fertilidade e nutrição, ressoa com a figura da Virgem Maria, que simboliza a compaixão e a capacidade de sustentar a vida.


Mitologia Afro-brasileira (c. 1500 d.C. - presente)

Na mitologia afro-brasileira, Oxum é a orixá das águas doces, da fertilidade, do amor e da riqueza. Ela é uma figura de grande beleza e poder, conhecida por sua capacidade de nutrir e sustentar a vida. A Imperatriz, com seu foco em fertilidade e abundância, ressoa com a energia de Oxum, que simboliza a fertilidade, a riqueza e a capacidade de sustentar a vida.


Conclusão


A Imperatriz é uma carta rica em simbolismo mitológico, oferecendo uma perspectiva profunda sobre fertilidade, abundância, criatividade e o poder da natureza. Através das lentes das mitologias mesopotâmica, egípcia, hindu, chinesa, grega, celta, romana, nórdica, japonesa, asteca, afro-brasileira e da tradição católica, podemos ver como este arcano maior se conecta a temas universais de nutrição e criação. Ao compreender esses símbolos, ganhamos uma visão mais rica e matizada das mensagens que o tarot tem a oferecer.

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